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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

História da Informática na Educação Brasileira

Assim como a educação no Brasil, a informática na educação brasileira também recebeu influência da educação de outras culturas. Liderado por Papert na década de 80, teve inicio no Brasil o movimento conhecido como Filosofia e Linguagem LOGO. Por meio desse movimento, Parpert (1985) divulgou ideias que defendem que o computador é um instrumento que catalisa conceitos complexos, permitindo assim que o aluno trabalhe estes conceitos de maneira simples e lúdica.
Em parceria com SEI, no ano de 1892, o MEC passou a financiar o desenvolvimento de pesquisas na área de formação de recursos humanos, assim como o desenvolvimento de metodologias educacionais apoiadas nas novas tecnologias (computador e redes), e a elaboração de softwares educacionais.
As Universidades Públicas do Rio de Janeiro (UFRJ), Estadual de Campinas (UNICAMP) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), foram responsáveis pelos primeiros estudos acerca da utilização da informática como ferramenta para o ambiente educacional.
Em 1984, após diversos seminários, fórum e outros estudos, o Ministério da Educação (MEC) lançou, em parceria com o CNPq – Conselho Nacional de Pesquisa, FINEP – Financiadora de Projetos e SEI, o projeto EDUCOM, sendo o pioneiro na área da informática aplicada à educação no país.
A partir daí, outros projetos educacionais como o mesmo foco foram sendo implementados. Em 1986, o Programa de ação Imediata em Informática na Educação, denominado projeto FORMAR, passou a formar professores e a implantar infra-estruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação, escolas técnicas federais e universidades, destaca Moraes. Os participantes do Programa FORMAR foram encarregados de implantar em seus Estados os CIED (Centros de Informática Educativa), que constituíram-se em centros irradiadores e multiplicadores da informática nas escolas públicas. (TAVARES, 2002).
Em 1989, é fundado pelo MEC o Programa Nacional de Informática na Educação (PRONINFE). Sua proposta principal consistia em desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica, sólida e atualizada (MORAES, 2007), destinando-se ao uso dos sistemas públicos de ensino.
 Já em 1997, o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação), foi incorporado ao PRONINFE. Além de mudar sua estrutura inicial, essa incorporação tinha como principal objetivo formar professores e atender estudantes através da aquisição e distribuição de cerca de cem mil computadores interligados à internet.
A inserção do computador na educação gerou e ainda tem gerado uma espécie de revolução nas teorias sobre a relação ensino-aprendizagem existentes anteriormente, principalmente diante dos seguintes aspectos – Computadores podem ser utilizados para ensinar, exercendo um papel de tutores eletrônicos. São muitos os softwares educacionais elaborados e as várias formas de utilização do computador levam a concluir que trata-se de uma tecnologia de extrema utilidade e contribuições no processo de ensino-aprendizagem.    
Ao longo de alguns anos o governo tem invertido na introdução da tecnologia na educação brasileira, vários projetos foram criados e desenvolvidos isso não é negável, mas ainda precisa melhorar bastante a infra-estrutura tecnológica educacional brasileira principalmente no que se refere a internet, pois na maioria das regiões brasileira o sinal ainda é precário. Outro fundamento que precisa avançar é com relação à formação de profissionais para lhe dá com as ferramentas tecnológicas, não adianta ter tecnologia e não ter profissionais qualificados para trabalhar com elas, faço esse comentário por conhecer a realidade de várias escolas localizadas nas regiões interioranas as quais a maioria dos profissionais da educação são tecnologicamente leigos, continuar como está é investir sem progredir.        

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